Quando ela afinal é ele?!
- cronicasdeumagravida
- 12 de ago. de 2019
- 2 min de leitura
O relato na primeira pessoa de uma mãe cujo mundo cor de rosa se transformou em azul!
Texto da autoria de S.M.
Caldas da Rainha

Soube que estava grávida pela segunda vez em setembro de 2018. Já era mãe de um menino, o Tiago, de três anos. Vinha mais um bebé a caminho e, desde o início, o que realmente me importava era que nascesse saudável.
No entanto, e como imagino que acontece à maioria dos pais, começamos a idealizar como será: se vai ser menino ou menina, com quem será parecido, se vai portar-se como o primeiro…
Em relação ao sexo, o meu “sexto sentido” dizia-me que seria mais um menino e foi essa a primeira suspeita da minha médica, por volta das 13-14 semanas. A ecografia morfológica (2.º trimestre) seria feita apenas no início de janeiro.
Numa consulta no final de novembro, a minha médica, que não é especialista em Ecografia Obstétrica, disse que a 19 de dezembro podia ver o sexo do bebé antes da ecografia do 2.º trimestre. Assim, no natal já íamos poder comprar uns presentes para o bebé mais direcionados.
No dia sugerido, a médica fez a ecografia e, tanto ela como uma colega que a acompanhava, não tinham dúvidas: era uma menina. A Sofia vinha aí e um mundo novo cor de rosa se aproximava.
Fiquei contente. É sempre bonito ter um “casalinho”, como comummente dizemos. Antes achava que era um menino e estava igualmente feliz. Afinal, desde que fui mãe do Tiago que me apercebi que ser mãe de menino me assentava bem! Não há laços, bandoletes, etc, mas há miminhos bons de um príncipe, o nosso príncipe eterno…
O dia da ecografia morfológica chegou e desloquei-me à clínica onde já havia feito as várias ecografias, na primeira e segunda gravidez. E, a determinada altura durante o exame, a especialista exclamou: “É um menino. Olhe aqui a pilinha!” Nesse momento, acho que mudei de cor. O mundo cor de rosa voltou a ser azul.
Estive calada durante todo o caminho que fiz até a casa com o meu marido (cerca de 40 Km). O bebé que durante um mês foi Sofia afinal era o Vicente (nome que já tínhamos escolhido no caso de ser um menino).
Não é fácil descrever o sentimento. Sabia que o importante era o bebé estar a desenvolver-se bem. Mas o filho que durante quase um mês era uma menina tinha virado menino! Era como se, de repente, tivesse trocado o bebé que estava na minha barriga. Demorei uma semana a aceitar o erro da médica e a habituar-me de novo à ideia.
Hoje, o Vicente tem três meses e é um príncipe. O meu segundo príncipe!! Um bebé lindo, bem comportando e que, até aqui, tem sido saudável. E, a somar a essas bênçãos, dorme a noite toda, tal como aconteceu com o irmão na mesma fase (8 a 10 horas seguidas).
E quando ela afinal é ele? É igual. É um amor que não tem fim!!
E, por aqui, já alguém teve uma experiência idêntica?
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