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A minha gravidez não é igual à tua!

Há sempre quem teime em comparar a sua experiência da gravidez com a de outras mulheres! Desengane-se: não há duas gravidezes iguais!



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Em qualquer fase da gestação, seja no primeiro, segundo ou terceiro trimestre, há sempre quem ouse opinar sobre qualquer tema relacionado com a gravidez. "Comigo não aconteceu! Eu não tive estrias! Não tive pés inchados! Não engordei quase nada! A minha gravidez foi uma delícia, sem complicações nenhumas! Passei mal durante toda a gravidez!"... esta lista seria interminável, tendo em conta que todas as mulheres - inclusive aquelas que nunca estiveram grávidas - têm uma opinião sobre tudo e mais alguma coisa, quando o tema é gravidez! Aprendi, na qualidade de mãe de primeira viagem, que não há duas grávidas iguais! Os corpos são diferentes, as mentalidades e maneiras de pensar também... por isso, e após falar com amigas que já foram mães pela segunda vez, há mulheres que afirmam taxativamente que a primeira gravidez foi de longe diferente da segunda... e provavelmente será diferente de uma terceira! Há mitos bastante enraizados e que nem sequer têm uma base científica, mas que continuam a servir para que a opinião alheia, volta e meia, se manifeste. "Tens azia? O bebé vai ter muito cabelo?" ou "Nunca tive os pés inchados dessa maneira", ou pior ainda: "Passas a vida a correr para a casa de banho? Olha que corres o risco de ficar incontinente". Acho que estes "palpiteiros" de serviço nem sequer conseguem imaginar o quão difícil poderá ser para uma mulher lidar com tantas mudanças que se enfrentam durante a gravidez. É o peso extra (sim, isso é demasiado criticado, porque supostamente temos de ser todas como a Carolina Patrocínio, ou seja, grávidas extremamente magras e com uma barriga proeminente), são as alterações hormonais que tomam de assalto o nosso corpo e às vezes a nossa mente... é a azia, as alterações do trânsito intestinal, a libido que parece que de repente se apagou... é todo um conjunto de situações físicas e psicológicas que, per se, já nos conseguem causar um enorme desgaste! O conselho é evitarmos os palpites alheios, porque precisamos de aprender por nós próprias, sobretudo porque cada bebé tem a sua própria dinâmica! E cada mãe (e pai, claro) deve adaptar-se a esta dinâmica sem a interferência de terceiros, porque um palpite ainda cria mais ansiedade e exacerba os receios que nós, mães (de primeira, segunda ou mais viagens), já temos e que alimentamos durante toda a gestação, durante o trabalho de parto e após o nascimento! Por tudo o que tenho vivenciado e visto, asseguro, com conhecimento de causa, não há duas barrigas iguais, não há duas gravidezes iguais! Cada pessoa deverá ser respeitada na sua individualidade!

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